Até a poupança Bamerindus se foi

Minha irmã Lu foi embora hoje… deixando aquele vaziozão, em vários sentidos! Enfim tiro um tempinho para organizar as memórias (inclusive fotográficas) de mais uma semana express.

Na quarta-feira, caminhando com pressa pelo Washington Square Park, passei por baixo do arco (Washington Arch). De relance, vi a data em que o arco foi inaugurado, e tive que parar e voltar pra conferir: May 4, 1895, dia e mês do meu aniversário! E o ano (1895) tem os mesmos algarismos do ano em que nasci.

À tardinha fui a uma feira de empregos aqui na NYU. E acho que não tinha nada pra mim – nem internacional, nem ambiental. A primeira pessoa com quem falei (sócio fundador de um escritório de advocacia), depois de me ouvir falar sobre meus interesses profissionais, disse que Direito Internacional não existe e que odeia arbitragem internacional. Espero que nos próximos eventos desse tipo eu encontre uma atmosfera mais amigável…

À noite Lu e eu fomos com os amigos brazuco-escoceses (!) Danielle e Conrado a um restaurante árabe e depois a uma gelateria italiana. Amo muito essas cosmopolitices.

Quinta-feira à noite saímos com outros amigos para mais cosmopolitices (dois brasileiros, uma canadense, um espanhol e dois italianos em um restaurante francês!), mas lamentavelmente esquecemos de tirar foto…

Último passeio com a Lu hoje de manhã: fomos ao m&m’s World, uma loja de 3 andares e mais de 2.000 metros quadrados onde se pode encontrar todo e qualquer badulaque temático de m&m‘s, desde o mais básico (camisetas e canecas temáticas de m&m‘s) até o que desafia os limites do imaginável (cortina de banheiro temática de m&m‘s). Seguindo no contexto chocolático, fomos à (bem mais modesta) casa da principal concorrente, a Hershey’s, do outro lado da rua!

A sexta-feira termina com arrumação de quarto, lavação de roupa (lelelelê…), comunicação com a família… e organização do meu mural de fotos! Finalmente! Não é propriamente um mural, porque eu não posso fazer furos na parede (!). Então é um mesal de fotos (?). (Sei lá, deve haver um nome adequado pra isso, mas agora simplesmente não me vem à cabeça.)

Claro que os leitores do blog que se encontrarem nas fotos do mesal podem ficar contentes, mas os que não se encontrarem ali não devem ficar tristes nem se sentir excluídos. A proposta do mesal inclui a ideia de rotatividade. 😉

P.S.: Eu sinto que devo um esclarecimento quanto ao título, “Até a poupança Bamerindus se foi”. É que, graças à memória extraordinária da Lucila e à nossa persistente disposição de nos engajarmos em divagações sobre temas aleatórios, conversações bastante inusitadas podem surgir. E surgem.

Por exemplo: uma sessão nostalgia (praticamente um ataque de flashback) relembrando alguns hits de outrora, desde os clássicos como músicas de Mary Poppins (Supercalifragilisticexpialidocious!) até jingles como o da Clorofina (quem pode se esquecer da “eficiência da Clorofina… há muitos anos sempre em primeiro lugar“?).

O jingle da poupança Bamerindus também entrou na história:

O tempo passa, o tempo voa
E a poupança Bamerindus continua numa boa…

Há algum tempo o banco Bamerindus foi extinto – e, com ele, foi extinta a promessa de que a poupança Bamerindus continuaria numa boa. Se até a poupança Bamerindus se foi, o que dizer então do tempo que passa e voa inexoravelmente?

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