Vendo as notícias sobre o terremoto sentido em Nova Iorque esta semana e o furacão e finalmente tempestade tropical Irene, que atingiu NYC esta manhã, muitos ficaram com a dúvida, por isso esclareço: não, não é culpa minha. Saí de Nova Iorque há mais de duas semanas.
Quando estava na Alemanha em fevereiro, houve um terremoto a poucos quilômetros de onde eu estava. No mesmíssimo dia em que retornei ao Brasil, em março, a manchete principal era que o crescimento do PIB do Brasil em 2010 (o único ano da minha vida que passei inteirinho fora do Brasil) foi de 7,5%, a mais alta desde meus tempos de bebê. Dias depois, recém chegado a São Lourenço do Sul, aconteceu a enxurrada histórica que inundou metade da cidade. E foi assim que começou o papo de eu ser agoureiro.
Tem fundamento? Não sei. Mas com a Irene não tenho nada a ver.
Falando muito sério agora: apesar dos ventos e chuvas e inundações e inconvenientes correlatos, felizmente NYC escapou do pior. Meus pensamentos e orações seguem com meus amigos de lá – muitos dos quais tiveram de ser evacuados de suas casas – e com os atingidos pelo furacão em toda a costa leste dos EUA.