Arquivo da tag: São Paulo

Milagre domingo 10/5/9

Dia perfeito para um milagre: no domingo consegui marcar pela Internet, para sexta-feira 15/5, entrevista de visto no Consulado dos EUA em São Paulo! Nunca imaginei que conseguiria tão rápido.

Mas nem tudo é perfeito: claro que os documentos que a NYU me enviou, necessários pra marcar a entrevista de visto, chegaram a São Lourenço no dia em que eu cheguei a São Paulo. Grrr.

Dinâmica sábado 9/5/9

Então, meu, fui lá e participei da dinâmica de grupo – uma das últimas etapas da seleção de bolsa de estudos. O clima até que foi legal: candidatos de alto nível, ninguém querendo sabotar ninguém (ou pelo menos não era evidente!).

Sem entrar em mais detalhes de como foi, preciso dizer: não sei, não. (Já digo antes de saber o resultado, pra não dizerem que não sei perder.) Prefiro avaliações do tipo o-que-sabes, que testem conhecimentos, às do tipo quem-és, que testam atributos subjetivos.

Primeiro, não sou obrigado a saber tudo; por isso, sou capaz de aceitar ser reprovado numa avaliação o-que-sabes. Mas, numa quem-és, se eu “não passar”, significa o quê? Que eu, subjetivamente, não presto? Ou que, pelo menos, não presto para os fins pretendidos pela avaliação? Prefiro que me digam que não sei nada. Isso eu pelo menos posso resolver facilmente para uma próxima vez… estudando mais!

Segundo, é possível que alguém consiga responder quem-és em uma hora e meia – ou que o avaliador consiga capturar tão rápido o quem-sou do candidato? Eu tenho duas dúzias de anos e ainda não pude responder quem-sou de forma plenamente satisfatória (aliás, se alguém puder, agradeço!). Por outro lado, já consegui responder a testes escritos bastante satisfatórios – sobre o-que-sei a respeito de determinado assunto – no mesmo intervalo de tempo.

Terceiro, avaliações quem-és dependem demais da competência do avaliador. Não gosto de duvidar da competência profissional de ninguém, mas preciso admitir que nesses casos fico com um pé atrás. O avaliador sabe diferenciar o cara que durante a dinâmica se faz de líder ou talentoso ou esperto ou empreendedor daquele que realmente é? Sim, acredito que um bom avaliador consiga fazer essa diferenciação. Mesmo assim, é certo que numa avaliação o-que-sabes – que tem respostas que se aproximam mais do “certo” ou do “errado” – são menores os riscos de injustiças por parte dos avaliadores.

Adoro argumentar, mas ai, argumentar também cansa. Ademais, tenho outras coisas a postar nesta maratona.

Chegada em Sampa sexta 8/5/9

Começou muito bem. Um dos primeiros a descer do avião (poltrona 4D, corredor e frentão, é tudo de bom), fui um dos primeiros a chegar à esteira de bagagem, me coloquei bem na saída das bagagens. E elas demoravam a aparecer…

Até que a esteira começou a se mover, e mal pude acreditar: minha mala foi a primeira a sair, coisa que nunca tinha me acontecido – aliás, já me aconteceu muito mais de ser um dos últimos… ou mesmo o último!

Saí do desembarque e fui encontrar minha tia Lena no embarque – eu chegando a Sampa e ela voltando a Porto. Malas no carrinho, fui em direção ao elevador, que simplesmente se abriu na minha frente, antes mesmo de eu esticar meu dedo pra apertar o botão.

Era São Paulo me tratando com honras e abrindo as portas. Vim pra cá para tentar uma bolsa de estudos – dinâmica de grupo no sábado. Com todo esse aparato de boas-vindas, já estava esperando que, no dia seguinte, olhassem pra mim e me dissessem: “Gostei da sua cara. Quer uma bolsa integral?” Menos, menos…

A conversa com minha tia foi expressa – só pra “passar o bastão” do revezamento da hospedagem: vim me hospedar aqui na prima Adri, onde até então estava hospedada a minha tia.

Ônibus de Guarulhos a Congonhas, táxi de Congonhas ao Jardim Paulista… aquelas horinhas de gostinho inicial de São Paulo. Com bem pouco trânsito, a bem da verdade.

Desbravei aqui o apartamento (a chave estava com a vizinha) e mais tarde a Adri chegou, e depois o Wiliam, namorado dela. Turma completa, fomos a um bar.

Sim, eu fui pra night paulistana. Haha. Eu, que praticamente nunca saio, saí. E foi superbom. Tem até foto pra comprovar, mas O Bar Baro ainda não publicou no site. Voltamos cedo, porque no sábado a dinâmica de grupo me esperava.

Maratona bdG Sampa

Pô, cara, faiz teimpo que eu tô em São Paulo, meu. Mas não tanto assim, a ponto de pegar sotaque, tchê! Também faz tampo que não publico nada no blog. Mas não tanto assim, a ponto de não mais poder escrever posts retroativos.

Acontece que estou – começou há pouco – no maior surto blogueiro que já tive. Quero postar muito, até gastar todo o assunto. E vou fazer isso mesmo. Vou testar os limites da verborragia. Que comece a Maratona bdG Sampa.