Já faz mais de um mês que temos pedido (insistentemente) banda larga aqui pra velha casa nova de SLS. No início, a Brasil Telecom tinha uma resposta diferente a cada dia: “sua linha telefônica não é apta para ADSL”, “não há disponibilidade de portas de ADSL na sua central telefônica” e, a mais irritante de todas, “estaremos instalando [muito, mas muito gerundismo nessa hora] sua ADSL em x dias” (mas depois, nada de instalarem ADSL).
Depois de um tempo, as respostas passaram a ser uniformes: “não há porta disponível”, e pronto. “Aguarde na lista de espera até que se libere porta; entraremos em contato”. Convenhamos que é meio ridícula essa espera, mas ok: se é assim, seremos pacientes.
Agora, a uniformidade nas respostas também não quer dizer que a Brasil Telecom e suas revendedoras parem de nos telefonar pra oferecer Internet banda larga. Um belo sábado desses, toca o telefone bem na hora do almoço: era uma moça, funcionária de uma revendedora da Brasil Telecom. A moça pergunta:
– Quer ADSL?
As nuvens se dissipam, e um facho de luz brilha sobre mim, e ouço coros angelicais:
– SIM, por favor! Já abriu porta?
– Vou verificar. Um momento, por favor.
Três minutos depois:
– Desculpe, senhor, esse serviço está indisponível para a sua localidade.
Só pode ser piada de mau gosto: uma vendedora me liga pra me oferecer um serviço que eu tanto quero contratar e depois diz que não pode me vender esse serviço. Isso é tortura! E é também um péssimo atendimento – por que não verificam se há disponibilidade antes de me telefonarem?
Não, esquece. Querer isso seria querer competência. Não dá pra querer demais.