Após o fabuloso casamento, comecei um tour de nove dias pela Índia, organizado por mim e pela agência de viagem Diethelm Travel a partir de roteiros sugeridos e dicas de amigas (a noiva Rahela e a Fernanda Kaur) e irmã (Lucy).
Na primeira parte do tour, fiz um “Rajastour”, visitando três cidades do Rajastão: Jaisalmer, Jodhpur e Jaipur. O Rajastão (Terra de Reis), na fronteira com o Paquistão, é o maior estado da Índia. É a terra dos marajás e de lindos e muito antigos fortes e palácios. Entrei no Rajastão pelo aeroporto de Jodhpur.
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Área de desembarque do aeroporto de Jodhpur, onde provavelmente era proibido fotografar |
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Caos urbano de Jodhpur (mas poderia ser em qualquer outro lugar da Índia que eu tenha visitado) |
Em Jodhpur, já me aguardavam o agente de viagem local e o Muni, que seria meu motorista pelos próximos dias. Dali comecei a viagem de cinco horas (!) a oeste, rumo a Jaisalmer, o primeiro destino do passeio.
Salvo poucas exceções (sobre as quais contarei mais adiante), fiz todos os traslados de carro (Tata Indigo) com motorista. De início, achei a ideia luxuosa e, portanto, absurda (eu? de carro alugado e motorista?), mas não me arrependo. A Índia não é a Europa, em muitos sentidos: o trânsito na Índia é confuso, as cidades não são exemplos de boa sinalização para turistas, a segurança é incerta, o transporte público (quando existe) não é necessariamente recomendável. Aventura de mochileiro pela Índia até seria legal, mas percebi que teria riscos de contratempos incompatíveis com o pouco tempo que eu tinha para aproveitar. Optei pelo carro com motorista para ter garantia do menor risco possível de contratempos.
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Um caminhão levemente sobrecarregado… |
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Deserto rumo a Jaisalmer |
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Vaca (no meio da rodovia): uma instituição indiana |
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Deserto rumo a Jaisalmer |
Lá pelo meio da tarde, fiz pausa para almoço em um hotel à beira da estrada. Provei o delicioso Shahi Paneer: cubos de queijo coalho cozidos em gravy de castanha de caju, servidos com creme e manteiga e acompanhados de naan (pão indiano) de queijo e, só pra não perder o costume, masala chai.
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Portão do hotel onde fiz pausa para almoço |
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Almoço: Shahi Paneer |
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Parque eólico no deserto |
Cinco horas depois… enfim, Jaisalmer! Logo na chegada da cidade, chama a atenção o Forte de Jaisalmer, um dos maiores do mundo e ainda habitado. Foi construído em 1156 por Rao Jaisal (Jaisalmer = Jaisal + Mer = Forte de Jaisal). A onipresença do arenito, tanto no forte quanto na maioria das construções urbanas fora dele, dão à cidade desértica de Jaisalmer um aspecto dourado, especialmente no pôr-do-sol. Por isso, Jaisalmer é conhecida como a Cidade Dourada.
No próximo post, mais relatos e fotos da cidade e do forte. Encerro este com as fotos finais do dia de traslado e do lindo hotel onde fiquei, o Rang Mahal. (Confesso que, depois de achar lindo o hotel, meu primeiro pensamento foi “bah, não acredito que estou pagando duas diárias nesse palácio”. Minhas acomodações talvez pudessem ter sido mais simples. Mesmo assim, sem arrependimentos!)
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Chegando a Jaisalmer: primeira vista do Jaisalmer Fort |
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Ala onde fiquei hospedado no Hotel Rang Mahal |
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Área da piscina e do bar no Hotel Rang Mahal |
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Hall de entrada do Hotel Rang Mahal |
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Sala de espera do Hotel Rang Mahal |
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Fachada externa do Hotel Rang Mahal |
Olá!!
Estou indo para India agora em outubro…e gostaria de saber como conseguiu contratar um motorista?
Estou tendo muita dificuldade em encontrar horários de trens compatíveis c as cidades que quero visitar…
Obrigada,
Letícia
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Oi, Letícia! Respondo por e-mail, ok? Abraços!
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