Rajastour, dia 2 (Jaisalmer): De camelo no deserto

Meu último passeio em Jaisalmer foi um safári de camelo pelo deserto de Thar para ver o pôr-do-sol. O deserto fica a Oeste da cidade, em direção ao Paquistão. No caminho de carro da cidade até o local da partida dos camelos, a paisagem desértica era dominante em todas as direções.

Deserto de Thar, perto de Jaisalmer

Chegando ao local de partida dos camelos (onde havia muitos turistas; muitos, forasteiros, como eu, mas também indianos), conheci meu novo amigo: Bab Loo, o camelo.

Garoto-propaganda NYU montado no Bab Loo

A experiência de andar de camelo (camelgar?) foi algo de espetacular. Primeiro, é impressionante a altura do animal: depois que ele sentou no chão, mesmo eu (com meus 191 cm de altura) tive de dar um pulinho para conseguir montar.

O momento em que ele levanta é de certa tensão. A pessoa tem de se inclinar para a frente enquanto o camelo levanta as patas dianteiras; depois, para trás, quando ele levanta as patas traseiras. Aí a pessoa se vê nas alturas, porque o animal realmente é alto.

Quando o camelo começa a andar, o sacolejar é bem mais intenso que o de montar um cavalo. Não sou lá um exímio cavaleiro, mas já montei a cavalo algumas vezes. Garanto: camelo é outra história. Meu motorista de camelo, que puxava as rédeas, sugeriu dar uma disparada, só para ver como era a sensação de camelgar mais rapidamente. O bicho vai mesmo muito rápido. Quem não se segura bem leva tombo certamente!

Um aspecto engraçadinho é que o camelo faz barulhos (grunhinhos, sei lá) engraçadinhos. Infelizmente, não sei descrevê-los. Não sou bom com onomatopeias. Fica apenas a memória auditiva.

Pode haver quem ache o camelo um animal desengonçado, mas, para mim, é de uma elegância extrema.

Não é uma elegância esse animal?

Concluo o post com algumas fotos do passeio de camelo e do espetáculo diário do pôr-do-sol no deserto.

Minha estreia de camelo no deserto
Sombras cada vez mais longas: dia chegando ao fim
Meu motorista de camelo e as dunas Sam do deserto de Thar estendendo-se até o horizonte
Sempre me lembro de fazer uma homenagem à Fabi
(se bem que não há azulejos no deserto)
Outros turistas desbravando o deserto
Sutilezas da criação divina: belas flores em uma paisagem seca
Pôr-do-sol no deserto de Thar
Pôr-do-sol no deserto de Thar
Que indiscrição a minha, mas não pude deixar de registrar o momento:
uma vaca (animal sagrado para os hindus) passa por ali bem quando
meu motorista de camelo (muçulmano) fazia suas orações no pôr-do-sol.

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