Admito: tá difícil terminar essa série de posts sobre minha viagem à Índia! A justificativa geral é serem muitas fotos e muitos relatos, mas a justificativa recente é a visita a Jodhpur, assunto dos últimos posts, ter sido minha parte menos preferida da viagem.
Não sei explicar por que exatamente Jodhpur foi a menos preferida. Não é que eu não tenha gostado de Jodhpur; apenas não gostei tanto quanto das outras cidades. Então, para de uma vez por todas arrancar esse esparadrapo, vamos lá, bem rapidinho.
Depois do Jaswant Thada e do Forte Mehrangarh, ainda no mesmo dia, visitei o Bazaar Sardar, no centro antigo de Jodhpur. Ali encontrei os mesmos traços da vida urbana indiana (caos, pechincha, diversidade) que tinha encontrado no bazaar de Jaisalmer.
No centro do bazaar, chama a atenção a Ghanta Ghar ou torre do relógio cuja construção foi encomendada pelo marajá Sardar Singh (a propósito, veio dele o nome do bazaar!).
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Bazaar Sardar visto do alto, do Forte Mehrangarh, com destaque para a torre |
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Detalhe da torre do relógio do Bazaar Sardar |
Algumas cenas selecionadas do bazaar…


No dia seguinte, comecei com um café da manhã com vista para o Forte Mehrangarh, do terraço do hotel onde fiquei hospedado (Pal Haveli). Em seguida, o guia me levou por um passeio de jipe pelas redondezas de Jodhpur, especialmente a um vilarejo Bishnoi. Os Bishnoi são um povo que vive de forma bem simples, observando 29 princípios relacionados principalmente ao ambientalismo. Por ali vi trabalhos em cerâmica e tapeçaria e até assisti a (observa o verbo empregado: “assistir a”, e não “participar de”) uma cerimônia de chá de ópio, tradicionalmente usada pelos Bishnoi para acolher os visitantes.
Concluo o post com algumas das cenas deste quarto dia do Rajastour, na despedida de Jodhpur.
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Durante o café da manhã, no Pal Haveli, com vista para o Forte Mehrangarh |
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No jipe, pronto para o caminho aos vilarejos Bishnoi |
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No jipe, deixando para trás o portal do Bazaar Sardar |
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Trabalhos em cerâmica em vila Bishnoi |
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Vasos de cerâmica |
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Trabalhos em tapeçaria |
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Moradia Bishnoi |
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Entrada de um dormitório da moradia Bishnoi |
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Cozinha em moradia Bishnoi |
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Sendo recepcionado como um marajá, com direito a turbante, logo após a cerimônia do chá de ópio |
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