Panfletagem não é sustentável

Recebi a resposta final (ou pelo menos acho que foi final) da Leroy Merlin à questão de como conciliar sustentabilidade e panfletagem. A loja esclareceu que busca minimizar o impacto de suas operações comerciais, imprimindo os folhetos em papel certificado pela FSC e com tinta de soja e incentivando a reciclagem.

Claro que não me convenci (porque a resposta não foi convincente). E claro que respondi:

É meritória a intenção da Leroy Merlin de buscar minimizar o impacto ambiental de suas operações comerciais. Um passo ainda mais consistente nesse sentido, mais ousado que imprimir folhetos em papel certificado e com tinta de fontes renováveis e incentivar sua reciclagem, seria cortar o mal pela raiz. Deixando de produzir folhetos para distribuição nas ruas e caixas de correio, a Leroy Merlin seria ainda mais sustentável, porque economizaria os recursos e a energia necessários à produção dos folhetos e à sua reciclagem.

Meu argumento é simples: panfletagem não é sustentável. O fato de os panfletos serem produzidos de forma sustentável não tem o condão de torná-la sustentável.

Uma ideia sobre “Panfletagem não é sustentável

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