Esses dias já anunciei o novo álbum do Coldplay, disponibilizado na Internet, e agora preciso admitir, sem querer transformar o blog num fã-clube, que estou viciadinho no anterior, Prospekt’s March, principalmente em duas faixas.
Primeiro, Rainy Day. Acho que me identifiquei com a melodia frenética e o instrumental meio desengonçado (“musiquinha de videogame”, como li em algum lugar por aí).
A outra é Glass of Water, e nesse caso o motivo do meu agrado é bem simples e facilmente explicável: esses dias me dei conta de que o refrão é em compasso setenário. Pode conferir, contando as batidas de 1 a 7. Amo essas coisas raras.
Para não dizerem que vejo um lado só da coisa, leiam também a opinião de alguém que não gostou mesmo de Prospekt’s March. Bem longe de concordar que o EP esteja tão ruim assim, acho no mínimo muito bem justificada (comercialmente) a estratégia de lançá-lo logo após Viva la Vida, o qual vendeu simplesmente muito.
No fundo, esse sucesso todo me irrita um pouco. Antes mesmo do lançamento do álbum eu já tinha escolhido Viva la Vida como música de formatura, e aí de repente ela inventa de estourar e de entrar em CD de novela das oito, e aí de repente o mundo inteiro resolve virar fã do Coldplay… só pra me imitar. Não gosto dessa perseguição.