Novos desenvolvimentos nessa minha fase de adaptação à vida em NYC e aos estudos na NYU.
Sexta-feira fui até o Centro de Saúde da NYU para comprovar estou devidamente imunizado contra measles (sarampo), mumps (caxumba), rubella (rubéola) e meningitis (meningite) – isso depois de um certo rolinho que requereu um pedido de socorro à minha médica no Brasil. Mas tudo certo!
O Centro de Saúde fica na Broadway, perto… do Kmart, minha loja preferida (haha, jura!). Então, claro, tive que dar um pulinho lá. Comprei (1) sabão especial pra lavar roupa em água fria (vamos lá, pessoal: economia de energia, indiretamente preservação ambiental… e preservação da aparência das roupas também!), (2) amaciante, (3) um “cesto” tripartido para colocar/separar roupa suja no quarto e carregá-la para a lavanderia, (4) uma bacia pra carregar roupa limpa de volta para o quarto. Pronto.
Quer dizer, quase pronto. Sábado de manhã fui ao The Home Depot da 23rd Street e comprei um varal para estender roupa no quarto. (Economia de energia com a secadora elétrica, economia de grana também porque o uso das secadoras elétricas custa um dólar, preservação ambiental e certa proteção contra o encolhimento das roupas de algodão! E o quarto fica com um suave perfume de roupinha lavada… hehe!)
[Agora fiquei pensando que estou cada vez mais “juridicizado”, pensando em vários argumentos para justificar tudo o que eu faço (inclusive o que eu compro). E muitos desses argumentos são econômicos e/ou ecológicos, o que também é bastante consistente com a minha personalidade (e formação acadêmica).]
(Aproveitei a ida ao The Home Depot para comprar um filtro d’água. Mais economia… um ótimo investimento para o ano todo que vou passar aqui, sem contar que vai continuar sendo útil depois!)
Tá, mas voltando à lavação de roupa suja em público: com as compras de sexta-feira e sábado, fiquei plenamente equipado para lavar roupa.
E que ninguém pense que essa é uma das atividades práticas enfadonhas, daquelas que “ninguém merece”, mas tem que fazer. Em NYC, e particularmente aqui em D’Agostino Hall (o prédio de dorms da NYU Law), lavar roupa é praticamente turístico. ESTA é a vista da lavanderia:
E falando em vista, uma correção a um erro gravíssimo de geografia que eu cometi neste post aqui. A correção é um pouco frustrante, mas vamos lá: não dá pra ver nada do Empire State Building do meu quarto! Hahaha… Óbvio que não. Minha janela fica para o sul, e o Empire State Building fica ao norte! A agulha que eu vejo da janela do meu quarto deve ser de algum arranha-céu do Financial District, que fica ao sul daqui. Duh.
Sábado comprei um SIM card… habemus mobile phone! 😀 E esvaziei minhas malas e coloquei tudo no armário, e organizei escrivaninha e estante. (Bah, agora sim eu to propriamente morando aqui.) Não passeei, mas descansei. 🙂
Domingo fui ao culto. Eu estava cheio de expectativas! Fui à Judson Memorial Church, uma igreja batista (legal por ser batista!) que fica praticamente do lado da faculdade, ou seja, pertíssimo de casa (legal por ser conveniente a localização!). Pois bem… digamos que… não deu muito certo. Continuarei church shopping pelas próximas semanas.
Mudando de assunto… Restaurantes em Greenwich Village. Até agora não repeti nenhum! Vamos ver se me lembro de todos os lugares onde já almocei:
- Subway (duas vezes, mas em restaurantes diferentes!)
- Duas pizzarias
- Dois restaurantes italianos (massas, é claro)
- Uma creperia (muita gente pronuncia “crepe” em inglês como “crap”… eca)
- Um restaurante de comida macrobiótica/vegetariana (Tri bom, saudável e barato… vou virar freguês!)
- Um lugar onde vendem veggie burgers (Também tri bom, saudável e barato! Com ice tea de graça! E atendimento excelente! Pra completar: quando eu fui lá tocou GAROTA DE IPANEMA, by Tom Jobim, em uma versão meio jazzy, tri NYC, tri Greenwich Village… foi um momento de êxtase culinário-musical!)
- Um restaurante mexicano (onde fui com os brasileiros, na sexta-feira em que colhi maná do lado da faculdade).
Ah, sim, outro fato curioso, tipo o do “maná”, é que no domingo (almoço numa pizzaria), pedi dois pedações de pizza (o que já me deixaria bastante satisfeito), e o carinha me deu um terceiro “on the house”. Acho que ele gostou da minha cara, sei lá por que fez isso! Não quis ser injusto e deixei uma gorjeta pra ele, o que não é “obrigatório” nesse tipo de restaurante, que não tem garçom. E vou voltar lá, claro. O cara foi legal, e a pizza é boa. (Acho que era bem isso que ele queria… boa estratégia – funcionou!)
Quanto ao resto do domingo, estudei. Triste, isso, ter que estudar no domingo, mas não houve outro jeito, a bem de conseguir ler os cases para a aula de hoje.
E agora, fugindo ao tema do post, que era pra tratar apenas do weekend…
Hoje, segunda-feira, falei em aula pela primeira vez – não por imposição do método socrático, mas porque respondi a uma pergunta que a professora fez de forma geral para a turma. Grande coisa, porque a maioria dos colegas já participou ativamente da aula pelo menos uma vez (e muitos deles, muito mais que uma vez). Mas quanto a mim, acostumado ao estilo “palestra” das aulas na Faculdade de Direito da UFPEL, admito que sou um pouco travado para falar. Aos poucos vou me destravando. A impressão que eu tive dessa primeira experiência foi legal, porque a pergunta tinha deixado um silêncio constrangedor na turma por algum tempo – só dava pra ouvir que todos estavam folheando o case de um lado para outro tentando encontrar a resposta – e então eu respondi. Ohhh… menos, menos. Não vamos fazer disso mais do que foi. 🙂
E também hoje comprei uma espécie de “caneca térmica” de café da grife da NYU Law, pra entrar no clima de universitário. Às 17h fui para o student lounge do prédio principal da NYU Law (Vanderbilt Hall) para estudar (acabei voltando só às 22h, depois de terminar de fazer as leituras obrigatórias para amanhã). Martin. Café. Laptop. Mozart. Casebook. Tudo tão básico, mas tão gostoso… Acho que essa situação vai se repetir muitas e muitas vezes neste ano acadêmico que se inicia. Que bom.
Martin, que trii!!! Estás bem feliz dá pra ler nas entrelinhas do post! hehe. bjao. Adorei “The coffee Queen”!(hahaha)
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Ou melhor the caFÉ Queen
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Hahahaha… Camila Petita, tu és mesmo The Brazilian CaFÉ Queen! 😀 Também gostei. Beijo
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