E chegou o último dia das festividades de casamento na Índia (sábado, 19 de janeiro). Porém, como a festa de casamento seria só à noite, aproveitei meu último dia de passeio em Mumbai.
O Remy, colega de Singapura da NYU com quem dividi o quarto no hotel, topou acordar cedo para pegarmos o primeiro ferry até Elephanta Island (ou Gharapuri Island) uma ilha a cerca de 10 quilômetros a sudeste de Mumbai onde há as impressionantes Elephanta Caves, cavernas hindus e budistas esculpidas em rocha basáltica entre os séculos V e VIII d.C. As Elephanta Caves e o Chhatrapati Shivaji Terminus (Victoria Terminus) são os dois locais da região de Mumbai que estão inscritos na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da UNESCO.
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No barco, saindo para Elephanta Island |
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Taj Mahal Palace e Gateway of India |
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Rumo a Elephanta Island |
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Chegada em Elephanta Island: macacos, não me mordam! |
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Entrada da caverna principal, templo de Shiva, o principal deus hindu. |
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Painel de Bhairava (Shiva) matando Andhaka |
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Painel Trimurti (ou Trimurti Sadashiva ou Maheshmurti),
representando Brahma (criador), Vishnu (preservador) e Shiva (destruidor) |
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Painel Ardhanarishvara, representando a união entre
Shiva e sua esposa Parvati |
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Painel que retrata o casamento de Shiva e Parvati |
Na volta de Elephanta Island, uma aventura de táxi (porque tudo o que envolva trânsito em Mumbai pode ser considerado aventura, ainda mais se também envolver táxi) até o restaurante Britannia & Co., uma joia persa pertinho do hotel. No restaurante, veio conversar conosco o Sr. Boman Kohinoor, filho do fundador do estabelecimento. Simpático saudosista da era britânica, ele veio nos mostrar a carta (plastificada) que lhe enviou a Rainha Elizabeth II, em que agradece a ele a correspondência gentil e a lealdade.
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A experiência de andar de táxi em Mumbai |
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Britannia & Co.: restaurante de culinária persa próximo ao Grand Hotel Bombay |
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Com o Remy, saboreando um Berry Pulav no Britannia |
Durante a tarde (sozinho, porque os amigos foram descansar para a cerimônia do casamento, mas eu me neguei, obviamente), fui dar umas últimas voltas por Mumbai. Passei pela Estação Churchgate e fiquei umas horinhas no Museu de Mumbai (mapa). Num lindo exemplo de arquitetura indo-sarracênica fica um vasto acervo de diversas obras de arte da Índia, do Nepal e do Tibet, com destaque para esculturas em pedra, pintura em miniatura, artes decorativas (em pedra, madeira, marfim, metais, têxteis), porcelana, armaduras…
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Prédio antigo da Churchgate Station |
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Museu Chhatrapati Shivaki Maharaj Vastu Sangrahalaya;
antes, Prince of Wales Museum of Western India |
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Hall de entrada do museu
(antes de me dizerem que não podia fotografar, nem sem flash!) |
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