Férias, sim; folga total, não!

O inverno de 2006 em Pelotas, com temperaturas persistentes acima dos 20 graus, chuva escassa a ponto de haver risco de racionamento de água e mosquitos que não morrem, é uma ilusão, pelo menos até agora.

Da mesma forma, minhas férias de inverno são uma ilusão. Primeiro: o calendário da UFPEL é tal que as férias na Economia começam no dia em que recomeçam as aulas do Direito, que começaram (oficialmente) hoje. Depois porque, mesmo já em férias parciais, a correria é tanta que o clima de fim de semestre parece não ter acabado com a última prova. Continuam trabalhos e pesquisas na Economia, provas de francês, envolvimento no projeto de assistência jurídica, leituras atrasadas.

Férias (naquela acepção estrita da palavra: folga total) não existem mais para mim desde o ensino fundamental, eu acho. Mas talvez isso se dê exclusivamente por culpa minha. A minha auto-exigência de produtividade não me permite parar. Segundo um amigo, eu seria um workaholic. Talvez eu seja um pouquinho hiperativo, mas workaholic, acho que não. E não penso em diminuir o ritmo antes de surgirem problemas cardíacos (improvável, conforme recentes exames médicos).

As idéias continuam fervilhando. Planos novos vão sendo feitos – e vou lembrando dos antigos. A vida segue no mesmo passo – e, enfim, não há mal nenhum nisso. As (pseudo-)férias demonstram a bobagem inequívoca daquela idéia de que o dia deveria ter mais de 24 horas. Não adianta: por mais que se desocupem muitas dessas horas, habitualmente destinadas a outras atividades, o dia continua curto para tudo o que gostaríamos de fazer. Ainda bem.

3 ideias sobre “Férias, sim; folga total, não!

  1. Avatar de avassaladora românticaavassaladora romântica

    eu sou podre de parceira da idéia do samuelito! uaiouaeioeauoi!!! :De pedala, martin!!! vai que dá :)férias são a única coisa realmente positiva de estudar numa universidade particular… mas segunda recomeçam os trabalhos… rumo ao sétimo semestre O.Obeijo!

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