Tenho planejado viajar para a casa de praia dos meus pais, em São Lourenço. Mesmo quando não é temporada de praia, é o lugar ideal para descansar. Aliás, no inverno talvez seja até melhor: solidão, quietude e aquele vento gelado da lagoa que eu amo. Ambigüidade propositalíssima: amo a solidão e a quietude e o vento gelado e a lagoa!
A idéia era ir para lá com amigos e visitar amigos que moram lá. Fazer programações entre amigos é a melhor coisa… quando efetivamente se consegue chegar a uma combinação satisfatória para todos. Não encontramos data conveniente e a viagem não aconteceu – pelo menos por enquanto.
Mas eu precisava de um pouco de ar que não fosse o pelotense. Resolvi aproveitar o último dia de férias e ir para Arroio Grande, para visitar uma grande amiga e conhecer a cidade. Acordei muito cedo e saí de casa às sete horas da fria manhã de domingo.
O frio não nos impediu de caminhar até a exaustão por toda a cidade. De óculos escuros e câmera fotográfica a tiracolo, eu era o turista do dia (do mês? do ano?) em Arroio Grande. A praça central rodeada de prefeitura, igreja, casarões. O arroio. A ponte. A estação rodoviária. A Santa Casa. A esquina da sinaleira. Elementos essenciais a muitas pequenas cidades de interior, mas com charmosas particularidades arroio-grandenses.
Já fui a tantos lugares tão distantes… Quase caí Grand Canyon abaixo, mas nem cheguei perto do Itaimbezinho. Conheci Montreal, mas Montevidéu, não. Já entrei em catedrais góticas, mas nunca estive nas ruínas das Missões Jesuíticas… Se ver o mundo é preciso, também é preciso aprender a apreciar o que está próximo.
É óbvio que não me arrependo de ter visto o que vi, longe daqui. Só me arrependo de não ter visto o que eu não vi, perto daqui. Mas ainda há tempo. Comecei por Arroio Grande.
(Depois de muito tentar, desisto – por ora – de mandar fotos do passeio. Não quero maldizer a casa que gentil e gratuitamente cede meu cantinho na blogosfera, mas é tudo culpa da Blogger!)
Martin D. Brauch 
Martin! Conheceu a Cidade Simpatia (se não me falha, essa é a alcunha de Arroio Grande)? Espero que tenha se divertido bastante. Que tal marcarmos de fazer um tour por sabe-Deus-onde? Creio que seja coisa de marcarmos. Isso pode ser feito em POA e Pelotas (terras que conhecemos bem), ou Gramado, Canela, Missões (não conheço nada lá). E aí, vamos fazer nossa mochila? Abraço!
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Como diria a minha irmã… eu não só estou pronto: eu nasci pronto! 😀
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Bom, eu já proponho que, a curto prazo, possamos pegar um(ns) carro(s) e nos bandearmos para a Argentina e Chile. Afinal, perto e longe serão sempre conceitos relativos!
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Tem tanta coisa legal de se conhecer aqui por perto, que até dá pena de querer viajar para longe sem antes visitar o que se tem por perto… Pena que o turismo no RS (à exceção das Missões e Gramado/Canela) seja pouco explorado…Dica para as fotos: cria um álbum de fotos no 🙂 Depois tem como importar as fotos de lá para o blogger ;)Obs.: deletei o comentário anterior pq escrevi o link errado 😛
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Saiu errado de novo
Enfim, clica na porção de texto em destaque a partir da carinha feliz do comentário acima 😛
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Bruno: o primeiro problema é que o meu carro é a álcool e por isso a gente tende a ficar pelo meio do caminho. O segundo problema é o relativo às emissões de gases estufa. Temos que tentar fazer turismo neutro em carbono – ou pelo menos compartilhar as emissões, fazendo uso de meios de transporte coletivo. Mas, superados esses probleminhas, eu quero ir, sim! Como já disse pro Sami: eu nasci pronto!Gabriela: valeu pela dica do flickr! Eu já tinha uma conta lá… O problema foi mesmo do Blogger, que não estava querendo publicar. Ver post seguinte! ;)A próxima parada deve ser o Castelo do Assis Brasil em Pedras Altas. Quem vai, quem vai? 😀
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