Sete de setembro
Data tão festiva
Foi a independência
Desta terra tão querida
É uma grande data
Para o meu Brasil
Que hoje está liberto
Cheio de encantos mil
Um dia desses, num típico ataque de flashback, cantarolei essa linda canção (que aprendi nas séries iniciais do ensino fundamental!). Ninguém cantou comigo e eu só recebi olhares estranhos. Tudo bem, admito que tenha sido estranho e talvez inadequado lembrar dos meus saudosos (?) tempos pueris em um intervalo, na Faculdade de Direito. Veio, porém, a dúvida: será que essa musiquinha é fruto da minha imaginação perturbada?
Em verdade, nunca fui nem fiz questão de ser uma criança patriótica. Aliás, nunca fui nem fiz questão de ser patriota, e ponto. O orgulho de Sete de Setembro não me parece verdadeiro. Ai de quem disser que eu não gosto do Brasil, mas sou contrário a manifestações ufanistas. Quando penso em independência, penso nos 2 milhões de libras esterlinas, na Constituição outorgada de 1824, no Imperador-desertor que voltou pra casa pra reivindicar o trono para a filha.
O título desse post é um engano. E a canção que o segue, mesmo que não seja só delírio meu, também. O Grito, porém, não foi uma farsa. D. Pedro falou e disse: Independência ou morte! Eu preferia que tivesse gritado só: Independência! Talvez assim não tivesse aberto caminho para tanta morte: morte política, morte social, morte econômica.
Pois é, Martin… Mesmo sendo reconhecidamente um patriótico reacionário, devo admitor: estamos deitados, desde sempre, em berço esplêndido…!
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Guri, nao vou nem comecar a falar em patriotismo e tal… so te digo uma coisa: Filipenses 3:20Bjdgrd!
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E atualizar pra quê, né?! 😛
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Olá Martin, fiquei conhecendo seu blog hoje, gostei demaaais do texto sobre cristianismo e capitalismo, o começo da igreja cristã relatada em Atos também me incomoda neste sentido.Só acho uma pena vc ter deixado o blog de lado, desde setembro não escreve.Volte a postar ok?Abraço
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