Com a chegada dos documentos para a entrevista do visto, estava pronto para pôr os pés na rua. Aliás, atravessei a rua, peguei grana no BB, atravessei de volta e fui ao Citibank pra pagar a taxa de entrevista no consulado. E pra quem pensa em estudar nos EUA:
- AFCOE: 50 dólares
- SEVIS: 200 dólares
- Agendamento de entrevista: 38 reais
- Taxa do consulado: 275,10 reais
- Estudar na NYU: não tem preço infinity gazillion dollars
Depois fui à agência dos Correios – ao lado do Citibank (não dá pra acreditar que tudo é tão perto) – e enviei a inscrição que vinha preparando para a outra bolsa de estudos. Finalmente livre!
Resolvi passear um pouco, pra não dizerem que vim a São Paulo sem ver São Paulo. “É legal estar na Paulista”, me dissera minha tia. “Adoro caminhar na Paulista à tardinha – com aquele movimento – horrores de gente – me sinto super cosmopolita”, me dissera a Fah. Então, finalmente livre, às 15h em ponto, subi a Brigadeiro até a Paulista.
Conferi, primeiro, que é bom mesmo estar e caminhar na Paulista e se sentir cosmopolita. Em seguida, fui aproveitar o dia dos pobre: entrada franca no Masp. Apenas uma exposição podia ser visitada: a de Vik Muniz – natural de Sampa, morador de NYC.
Quem sou eu pra falar de arte – mas vamos lá.
Minha (parca) experiência com arte contemporânea até então tinha sido mais através do desagradável, do nojento, do revoltante – mas tudo sem deixar de ser interessante e intrigante.
Já da exposição de Vik Muniz gostei por causa do agradável. Fotografias feitas pelo artista de suas próprias obras, moldadas ou pintadas a partir dos mais diversos materiais: numa, usou calda de chocolate; noutra, peanut butter and jelly; e por aí vai: arame, areia, açúcar, pedaços de revista, sucata, terra, retroescavadeira no terreno duma mineradora – tudo inteligentemente usado e contextualizado.
ai, parece que eu caminho na paulista superseguidamente, haha. mas que bom que te sentiste cosmopolita também. é um bom sentimento. 🙂
CurtirCurtir