No último post da história de outrora e sempre ficou a deixa: E agora, José – Direito ou Jornalismo?Passei nos dois vestibulares: Direito na UFPEL, Jornalismo na UFRGS. Era preciso tomar uma decisão muito difícil.
Ainda mais difícil foi chegar a ter a oportunidade de tomar essa decisão. Primeiro, eu nem esperava passar, sinceramente. Por causa de greve no CEFET-RS, escola onde fiz o ensino médio, ainda me faltava o conteúdo metade do terceiro ano. Passei no vestibular, mas havia outro problema: como fazer a matrícula na universidade sem o certificado do ensino médio? A universidade não flexibilizou, como em anos anteriores, para as vítimas das greves federais.
Restavam algumas saídas. Uma delas era pleitear na Justiça a matrícula na universidade, uma brincadeirinha jurídica antes mesmo de entrar no curso de Direito. Em outros anos o Judiciário havia concedido medida liminar para permitir o ingresso dos alunos. Mas havia sempre o risco de que outros classificados no vestibular, já formados no ensino médio, alegassem seu melhor direito à vaga.
Outra solução possível era fazer um supletivo, concluindo o ensino médio a tempo da matrícula. Era a opção de menor risco. Lá fui, com uns outros doze bixos avessos ao risco , para o supletivo. Afirmo o seguinte, cuidando para deixar claro que não pretendo desmerecer quem estuda em supletivo: foi a época mais inglória da minha vida. Já aprovado no vestibular, estava, com os colegas, enclausurado horas e horas por dia em uma sala abafada e úmida do escaldante verão pelotense, estudando e fazendo trabalhos e provas da matéria de um semestre condensado em um só mês. Quase um Sacrilégio.
Todos fomos aprovados no supletivo (!) e tínhamos em mãos o certificado do ensino médio poucos dias antes da matrícula, mas a dor daquele janeiro será difícil apagar da memória. A solidariedade e a amizade persiste entre muitos dentre nós, os supletivados, até hoje, apesar da diferença entre os rumos acadêmicos.
Três dos supletivados, em recente e emocionante reencontro:
Luciana, a turista (Turismo); Renata e Martin (Direito, ambos na mesma turma).
De posse do certificado e abraçado na possibilidade da matrícula na universidade, não havia mais desculpa: E agora, José – Direito ou Jornalismo? A solução do dilema, garanto, virá no próximo post…
A idéia aqui sempre foi a de escrever, e não de mostrar fotos – blog, e não flog -, mas dar uma colorida nesse mundo não faz mal. 😉
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hehehe :DMas como tu conseguiu te formah no CEFET já tendo um diploma d ens. médio?eu to mto curiosa pra saber do jornalismo!! nao vou te perguntar pelo msn pra nao perder a graça.. hehehheabraço
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Concordo com o lance da imagem no blog. Agora só falta a já selecionada trilha sonora tocar quando acessarmos o site! Se bem que ninguém gosta de ler um texto com música ao fundo… aliás, música nunca deve estar ao fundo, mas sempre em primeiro plano!
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Além do fato de que a música tem que estar em primeiro plano, 😉 acho que os leitores tendem a enjoar. Eu já ouvi tantas vezes que estou imune! 😀 A propósito, o álbum Unwritten está em 8o. lugar na Billboard Hot 100 desta semana!
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o bom foi teu discurso na nossa formatura do médio! ioaeuioeauioaeuioae!!! :Dacho que depois do episódio a diretoria começou a revisar os discursos antes, hehe! mas que valeu a cara do senhor cabeça de ovo (o nosso ilustríssimo ex diretor), valeu! :)e isso não é flog, bartin…tá bem, era só pra implicar 😉
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Ai, Sandrine!!! Claro que tu tinhas que implicar comigo! 😛 Mas o meu discurso não foi malvado, como queres fazer parecer! Assim eu só posso achar que estás dando uma oportunidade de um “direito de resposta” meu, quase implorando que eu publique o discurso no blog… 😉
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PUBLICA, PUBLICA!e eu não disse que era malvado, mas sim que foi um belo tapa com luvas de pelíca :Pse queres que os outros leitores comprovem, publica ae! (há! me puxei!)
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Tá, vou publicar, mas eu prometi que resolveria o dilema (E agora, José?) no próximo post. Vou ter que cumprir, né, senão vai ficar chato! 😛
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haeuaehuaehauehaeuaeeu sentih uma maldade sim no discurso.. heheheh.. td mundo saiu falando do discurso 😀 deu uma agitada na formatura!! yaeuaehueahaeuaehuae
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NÃO! 😛 Mas que absurdo… Não tinha maldade o discurso, ele só era ruidosamente verdadeiro. Agora não tem escapatória: vou ter de publicar esse discurso no blog! Virou questão de honra! 🙂
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