Participando de um evento na NYC Bar (associação de advogados de NYC) hoje de manhã, espiei o Financial Times do desconhecido ao lado e assim fiquei sabendo que Elinor Ostrom e Oliver Williamson ganharam o Prêmio Nobel de Economia de 2009 – ela, “por sua análise da governança econômica, especialmente quanto os commons (bens globais, como a atmosfera)”; ele, “por sua análise da governança econômica, especialmente quanto aos limites da firma”. Tanto Ostrom como Williamson são acadêmicos da escola da Nova Economia Institucional – que foi o marco teórico que usei na minha monografia final do curso de Economia.
Gostei. Pelo menos eles ganharam um prêmio por coisas que já fizeram (aliás, têm feito por muito tempo ao longo da vida), e não por coisas que apenas prometeram fazer. Uh, um pouco ácido… Na verdade eu não sou tão dramaticamente contrário à ideia de terem dado o Prêmio Nobel da Paz ao Obama. Embora meio temprano, talvez o lado bom seja o incentivo para que ele agora faça por merecer.
(Só a título de curiosidade: o Prêmio Nobel da Paz é mesmo um Prêmio Nobel, ou seja, pago com os rendimentos do legado de Alfred Nobel, o sueco que inventou a dinamite; o chamado “Prêmio Nobel de Economia” é na verdade um prêmio “em memória de Alfred Nobel”, criado não por ele, mas pelo banco central sueco.)
Se Obama não terminar como Hoover, já é lucro; se conseguir fazer algo, então, é vitória!
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