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J.S. Bach, 325 anos

Se Bach fosse vivo, hoje teria completado 325 anos. (!) Agora falando sério: hoje é o aniversário de 325 anos do nascimento de Johann Sebastian Bach. Embora 300 anos (e algumas semanas) mais novo, sou um grande fã. Contei no post do último sábado que venho ensaiando na flauta-doce várias composições dele. Hoje perdi (ou melhor: propositalmente troquei por sono extra) meu inspirador tempo de flauta-doce na sala de música da City Grace, mas comemorei os 325 anos no ensaio do City Grace Choir, regendo uma peça arranjada por Bach (é uma das músicas para o culto de Good Friday, Sexta-Feira Santa – sim, estou fazendo mistério sobre a música por enquanto).

No mais, pra mim foi um domingo de um bom humor surpreendente (tanto que até alguém comentou). Uma amiga da faculdade foi comigo ao culto na City Grace pela primeira vez – sempre é legal quando alguém aceita um convite para à igreja! Depois, no ensaio do coro, coisinhas audaciosas: fiz exercícios de aquecimento e extensão até notas agudas até então desconhecidas pelo City Grace Choir (hehe), subi o tom de uma música pra preparar as sopranos a alcançarem as notas agudas (valeu pela dica, Marcelo: they made it!), e comecei a ensaiar uma música nova a apenas duas semanas da Sexta-Feira Santa. (Sim,
vai dar tempo!)

Depois do coro, almocei com amigos da igreja. No caminho de volta pra casa, um ataque de flashback básico: caminhando na MacDougal, estava quente e barulhento e sujo e abarrotado de gente nas calçadas – exatamente como quando cheguei aqui em agosto do ano passado. (A primavera mal começou a dar os seus sinais e parece que Gotham, ou pelo menos o Village, já quer sair da hibernação. Olha, devo dizer que eu gostava da hibernação. Isso aqui vira uma bagunça no verão… haha.) Preparei um trabalho da faculdade, fui ao súper (!), e lavei todo o apartamento (enfim!). O banheiro está tão cheiroso e branco e brilhoso e lindo e (sobretudo) limpo que eu até estou pensando em me mudar pra lá (bah, mentira… quer dizer, a parte da mudança é mentira). O motivo para tamanho esforço? Visita brazuca amanhã: Lígia chegando em Gotham City! 😀

Outro sábado 20

Um mês – um longo e intenso mês – sem postar. É verdade que estou em jejum de facebook, orkut e twitter durante a Quaresma – mas o blog nunca esteve incluído nessa idéia. Pois então basta de jejum de blog. Hoje vou pôr as coisas em dia por aqui: resumir um mês em um post. Minha capacidade de síntese não é lá grande coisa, e nem estou muito seguro de que deveria mesmo me aventurar nesse tipo de exercício, mas é o único jeito. Não consigo deixar lacunas (especialmente num mês em que tanta coisa aconteceu). Preciso voltar a postar – e pra voltar a postar preciso vencer a inércia. Porém, neste post retroativo vou deixar um pouco de lado o meu “clássico” formato cronológico e organizar tudo em tópicos. (Ou seja: será um post menos tipicamente meu, mas nem por isso menos neurótico.)

NYU Law e Direito Internacional

Claro que não podia começar por outro tópico. O último mês foi menos produtivo academicamente do que deveria ter sido (não, não estou exigindo de mais de mim mesmo!); ainda assim, não foi pouca coisa! Nesse período terminou minha cadeira sobre a Organização Mundial de Comércio, com uma petição escrita e um painel simulado. No seminário de Política de Mudança Climática, escrevi uma redação como “iniciador” da discussão e, num outro dia, fui o “comentarista” sobre a redação de um colega. Mas o ponto alto das últimas semanas, sem dúvida – sem deixar a modéstia de lado –, foi a nota máxima no memorandum que escrevi para Metodologia Jurídica. Muito mais que o reconhecimento por um trabalho que deu mesmo bastante trabalho, aquele “A” melhorou bastante minha autoestima! Um dos melhores eventos do último ano, desde que fui aceito na NYU. Sério.

Pensando no futuro

Agora conto da parte frio na espinha das últimas semanas. Depois de consultas com “conselheiras profissionais” aqui da NYU e também com a ajuda de uma amiga editora, preparei uma carta de apresentação bem sólida, fiz os últimos ajustes no currículo, e passei a me envolver mais ativamente na busca por empregos e estágios. Semana que vem vou a Washington, DC, para a reunião anual da Sociedade Americana de Direito Internacional (da qual sou membro), para fazer contatos na minha área. Também enviei o pedido de prorrogação do meu visto por um ano e de autorização de trabalho. Mais frio na espinha.

Vida em Gotham

Nos últimos tempos tenho levado mais seriamente – embora não perfeitamente seriamente – meu “tempo sabático semanal”: 24 horas para não pensar em Direito, estar na igreja e na presença de Deus, passar tempo com amigos, descansar. Tem funcionado bem na maioria das vezes. Começo sábado à tardinha e vou até domingo à tardinha. No sábado à noite eu descanso, no domingo de manhã toco flauta na sala de música da City Grace, em seguida vou ao culto e lidero o ensaio do City Grace Choir, aí almoço com amigos da igreja, e por fim passo mais um tempinho descansando em casa.

Na parte musical, as últimas semanas foram muito boas. Assisti à Orquestra da NYU um dia desses com uma colega. O City Grace Choir anda a mil com os preparativos para a Semana Santa. Mais, os “tempos sabáticos” que passo na sala de música da igreja aos domingos de manhã têm me proporcionado alguns dos “momentos flauta-doce” mais inspirados da minha vida. Muito Bach nesta hora. Ainda não consigo tocar a Partita em Lá menor (BWV 1013) perfeitamente (é o eterno desafio da minha vida musical?), mas melhorei bastante. Comecei a ensaiar – e aprontei, na verdade – a Sonata em Dó (BWV 1033):

 

Com o Kyle, um amigo da City Grace, estou ensaiando o Trio em Fá (BWV 1040) de uma forma bem alternativa. Primeiro porque é um trio e estamos ensaiando apenas em duas partes (já fui criticado por isso – ok, admito que precisamos conseguir um terceiro aficionado por Bach…). Segundo porque o Kyle faz a parte do violino no mandolim e eu, a parte do oboé na flauta-doce. Está ficando interessante.

 

Por fim, o último mês foi um tempo de transições. Teve mais uma tempestade de neve (que rendeu boas fotos – a seguir – e mais um snow day, embora numa sexta-feira, quando eu igual não teria aula). Também teve chuvaradas terríveis, dias nublados, escuros, tenebrosos. E ainda teve dias ensolarados e quentes. Gotham já entrou no horário de verão e já rompeu a barreira dos 70 graus Fahrenheit (ou dos 20 graus Celsius, digamos). Primavera chegando, tanto que estou no fim do dito “spring break” (um interessante mix de recesso, procrastinação e trabalho).

No Washington Square Park, últimas fotos de neve da temporada… 😦

From NYC winter 2010

Irresistível

A semana será mais curta que o normal. Mas não é por causa do carnaval, que aqui não há; é que hoje foi feriado nacional de Presidents Day. Semana mais curta, porém, não significa semana menos intensa: dois trabalhos para quinta-feira, muita leitura, aula extra na sexta-feira (que era pra ser meu “dia livre” de aulas… nem sempre funciona). Apesar de tudo o que me espera, e mesmo sem muito tempo, simplesmente não posso deixar de postar sobre a semana que passou. Muitos acontecimentos importantes – postagem irresistível.

Segunda-feira, dia 8, escrevi meu primeiro reaction paper para a disciplina de Direitos Humanos (reaction paper é uma reflexão pessoal em resposta às leituras da semana – preciso escrever quatro ao todo; cada um vale 25% da nota do semestre). Também terminei um memorandum para a disciplina de Metodologia – nada menos que 50% da nota do semestre. São dois “pesos acadêmicos” científicos que tirei das minhas costas.

Terça-feira, dia 9, fui doar sangue. A parte boa foi saber que minha pressão estava normalíssima em 11 por 7 (“pressão de criança”, segundo o Sam, o enfermeiro que me atendeu), bem diferente do que aconteceu na última vez que doei. A parte ruim foi que quase não me deixaram doar. Quando eu disse que sou brasileiro e que morei no Brasil até menos de um ano atrás, o Sam olhou seu manualzinho e disse que não ia rolar doação de sangue pra mim – porque no Brasil tem risco de malária. Eu expliquei que no Rio Grande do Sul, onde morei a vida inteira, esse risco não existe. Mesmo assim, o Sam complicou; chamou um superior, que queria saber por onde eu andei no Brasil…

Aiai, que cansaço. “Bom, mas em nenhuma das regiões onde estive existe risco de malária. Mesmo que eu não tenha viajado tanto assim pelo Brasil, fica difícil explicar… Se tiveres um mapa aí, posso te mostrar.” E não é que ele tinha mesmo um atlas? Lá fui eu, dar aula de geografia pro rapaz. “Aqui é o meu estado, também já fui pra esse outro estado aqui, a São Paulo, ao Rio de Janeiro, mas não mais ao norte que o Rio.” Então o chefe do Sam pegou o telefone e ligou para o seu chefe pra verificar se eu podia doar ou não. Finalmente ele disse que sim.

Claro que tive que perguntar pros dois carinhas, só por curiosidade, o que dizia no manual deles. Fiz a seguinte comparação pra eles entenderem: é como se eu morasse a vida inteira em Seattle (que fica bem no noroeste aqui dos EUA) e eles não me deixassem doar sangue por causa de uma doença que só tem na Flórida (no sudeste dos EUA). Expliquei que o Brasil era um país bem grandinho. (Talvez ele ficasse chocado se eu dissesse que o Brasil é maior que a parte contígua dos EUA – ou seja, 48 estados mais o Distrito de Colúmbia, ou “área total menos Alasca e Havaí”.) Por isso, tratar o país como “uma coisa só”, tanto no caso do Brasil quanto no dos EUA, não fazia sentido.

Aí ele até me alcançou o manual, para eu mesmo consultá-lo. E estava lá a lista de todos os estados do Brasil onde há risco de malária – sendo que todos eles são estados onde eu jamais estive. No fim das contas, todo o rolo foi por falta de preparação deles (em receber doações de estrangeiros!), e não por uma falha do manual. Olha, considerando as experiências desagradáveis que já tive ao doar sangue (vide histórico do blog!), fica cada vez mais difícil entender por que persisto como doador. Se não é por altruísmo, só pode ser por teimosia!

Quando voltei pra casa, vi que tinha e-mail da NYU, oferecendo a alunos do meu programa (International Legal Studies) a oportunidade de observar a reunião do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, durante a segunda semana de março, na sede das Nações Unidas aqui em Nova Iorque. Apenas os vinte primeiros interessados teriam a oportunidade. Pensei que nem teria mais chance, porque o e-mail tinha chegado uma hora antes, mas resolvi tentar mesmo assim – e consegui! Tô dentro.

Na terça-feira à noite fui ao Carnegie Hall para o último concerto do meu pacote estudantil para a temporada. O concerto com a Orquestra Sinfônica de Pittsburgh foi, na minha opinião, o melhor dos três a que assisti (os outros foram com as orquestras da Juilliard e de Houston). A primeira parte do programa foi o Concerto para Violino de Brahms (Op. 77), com a violinista Anne-Sophie Mutter. Apenas o máximo. Só para deixar um gostinho do que foi o concerto: encontrei esta gravação do Allegro giocoso, ma non troppo vivace – Poco più presto (terceiro e último movimento) com a mesma violinista.

E quarta-feira nevou. O dia inteiro. Muito. Uns 30 centímetros. A nevasca foi forte a ponto de a NYU declarar snow day e fechar as portas – coisa que, segundo disseram por aqui, acontece muito raramente. Na quinta-feira, assim que me liberei da última aula, fui tirar fotos do Central Park coberto de neve.

 

 

Sábado fui de novo ao Carnegie Hall, dessa vez com meu ingresso baratinho de estudante para a Filarmônica de Nova Iorque. A primeira peça (e acho que minha preferida da noite) foi a ouverture de Rienzi (a gravação aqui não é da NY Phil), de Wagner. A orquestra, claro, é espetacular, mas o maestro – Alan Gilbert – faz o seu próprio show. Ele rege energicamente como se fosse ter um ataque cardíaco a qualquer momento.

Muito inspirador para mim: domingo de manhã voltei a ensaiar o City Grace Choir! Vamos preparar uma música para Sexta-Feira Santa e duas para a Páscoa. Acho que, além do coro, vamos organizar um quarteto só de guris. Ah, e talvez cantemos uma música em português… veremos! Depois do culto, mais um ensaio do coral (sim, um antes e outro depois do culto), almoço às 15h, passeio na Strand (uma biblioteca de usados enorme na Broadway).

Pra terminar o dia, fui ao Empire Hotel Rooftop com uma amiga – que vai permanecer anônima pra ninguém ficar me incomodando! – em comemoração ao Valentine’s Day, dia dos namorados aqui. Não, não foi um encontro romântico – foi um encontro de amigos solteiros, hehe! Mas com direito a chocolate e cartão (de amizade…). 🙂

De volta a Gotham

Voltei para NYC dia 9. Desempacotar malas, arrumar o quarto, lavar roupa… Tarefinhas básicas e desmotivantes combinadas + aquele sentimento de coração apertado depois de me despedir da família = primeiro dia sem-graça. Domingo fui ao culto e almocei com os amigos, o que já ajudou um pouco.

E aí a NYU começou a me engolir. Comprinhas de livros para o próximo semestre, leituras (muitas leituras), paper do semestre passado por terminar. A primeira semana foi pesada. Além de me reacostumar com o ritmo (leituras, aulas, correrias acadêmicas), tive muitos eventos sociais. Ando requisitadíssimo, embora não “popular”, como quis dizer minha amiga Daniele. Festa de aniversário na segunda, recepção da turma de Direito Internacional na quarta, entrevista simulada e recepção na quinta, “Game Night” com amigos da igreja na sexta (jogamos Siedler / Settlers / Descobridores de Catan! yay!).

O bom desse semestre é fiquei com a sexta-feira livre (isto é, sem aulas, o que não quer dizer que não tenha nada pra fazer – e nem sempre sem aulas, porque alguns professores já marcaram aulas extras em sextas-feiras). De qualquer forma, será meu dia pra descansar, eventualmente viajar… ou recuperar os atrasados da fac. Outra vantagem é que uma das disciplinas que estou cursando é condensada na primeira metade do semestre. Mais trabalho inicialmente, mas mais liberdade posteriormente. 🙂

Este semestre estou cursando Climate Change Policy (Políticas contra Mudança Climática), International Human Rights (Direitos Humanos), Investment Disputes in International Law (Disputas de Investimentos em Direito Internacional), U.S. Legal Methodology (Metodologia Jurídica Americana), e WTO: Core Issues and Dispute Settlement (OMC: Questões Principais e Solução de Controvérsias). Já tive todas as disciplinas, e estou gostando de todas elas. A maioria delas exigirá bastante de mim ao longo do semestre (trabalhinhos e avaliações continuadas); por outro lado, tenho apenas uma prova final!

Além das novas disciplinas, ainda tenho que escrever um artigo deferido do semestre passado (Direito Internacional Ambiental). O tema está preparado e aprovado pelo professor; agora é só começar a trabalhar!

Extra-academicamente, vou estudar para o exame de ordem aqui nos EUA, continuar com os estudos teológicos (já me reuni uma vez para discussões com o pastor ano passado), participar do Downtown Community Group toda quarta-feira (a menos por motivos de força maior), reger o City Grace Easter Choir (projeto de reedição do City Grace Advent Choir!), nadar, patinar no gelo, e procurar emprego.

Ai, que cansaço. Quero férias.

City Grace Advent Choir

Depois de um mês de trabalho árduo nos ensaios de quintas-feiras à noite e domingos de manhã, o City Grace Advent Choir cantou no culto pela primeira e única vez! Magnificat pra começar; num segundo momento um arranjo original de Oh come, oh come, Emmanuel (versão em 5/4 por Kyle Sandison, o diretor de louvor da City Grace, e arranjo coral meu) seguido de Go! Tell it on the Mountain (com direito a estalar de dedos; sucesso absoluto!), e no terceiro e último momento uma canção de benção, The Irish Blessing (segundo a crítica, “foi tão suave que pareceu aquela música que as crianças de ‘A Noviça Rebelde’ cantam antes de ir dormir”).

 

(Não sei como aconteceu, mas falta uma soprano na foto oficial!)

Depois do culto teve almoço na igreja, e em seguida voltei pra casa e curti uma profunda nostalgia. O coro foi um dos pontos altos do meu primeiro semestre aqui! Os ensaios e a apresentação foram momentos de louvar a Deus juntos, fazendo e aprofundando amizades. Apesar de ter sido um pouco trabalhoso pra mim, valeu muito a pena. Aprendi muito e também me diverti (válvula de escape do mestrado!) escolhendo ou arranjando as músicas, e preparando e conduzindo os ensaios. Já me perguntaram sobre um City Grace Easter Choir, ou seja, voltar a ensaiar para a Páscoa… estou dentro, é certo! 🙂

Coldplay foge de mim!

Claro. Agora que estou nos Estados Unidos, Coldplay planeja tour à America Latina (incluindo Brasil, claro) em fevereiro e março de 2010. Grrr…

Considerações sobre a semana que passou

  • Tive reuniões com três professores para ajudar a definir os temas dos dois papers que vou escrever neste semestre. As reuniões me ajudaram muito a me dar mais opções sobre o que escrever e me deixar ainda mais confuso. Mas não é ironia… isso ajuda mesmo!
  • No início da semana, várias vezes quis intervir numa aula. Estava com vários comentários na ponta da língua, só que não consegui vencer meu inexplicável bloqueio de falar em aula. (Ou nem tão inexplicável, considerando a tradição muda do Direito da UFPEL.)
  • Porque estava chateado, toquei flauta pela primeira vez em NYC.
  • Com isso, minha colega e vizinha Pam finalmente solucionou o mistério dos ratos que ela viu fugindo pelos corredores do prédio.
  • No fim da semana, participei ativamente de uma aula, que – por acaso – foi sobre o tema da minha monografia de graduação em Direito. Isso não quer dizer que eu esteja satisfeito com minha participação, que ainda tem que melhorar muito.
  • Porque estava contente, toquei flauta pela segunda vez em NYC.

Mendelssohn

Encontrei no youtube uma música de que gosto muito e que estou ouvindo agora em CD. Gravação da New York Philharmonic (!) com Itzhak Perlman como solista: Felix Mendelssohn, Concerto para Violino em Mi Menor (Op. 64), segundo movimento (Andante). O youtube não permite “colar” esse vídeo no blog, então tem que clicar no link.

O blog do Guri adverte: é música de domingo à noite; reações adversas podem acontecer (tipo arrepios ou uma vontadezinha boa de chorar). 🙂

Salve, salve, ó Pelotas querida

Aniversário de 197 anos da minha terra Natal! O título do post é o primeiro verso do estribilho do hino da cidade.

Salve, salve, ó Pelotas querida
Formisíssima terra do Sul
Tens coberta de glórias a vida
Como é lindo o teu céu tão azul

Quando criança, pensava que estaria presente na festa do bicentenário da minha cidade. Mas será? Nem agora estou, morando a apenas 40 milhas (sim, preciso ir me acostumando) da cidade… E a tendência é que não esteja mais perto que isso em 7 de julho de 2012.

Aliás, onde será que estarei?

Are we human or are we dancer?

Depois de “Já estou melhor, obrigada”, sigo em busca de frases intrigantes. A do título do post é da letra da canção Human, da banda The Killers. Não vou nem discutir se gosto ou não da música, nem sobre as críticas de que a letra seria só idiota ou também gramaticalmente incorreta. Em defesa do compositor, acho que não é nem uma nem outra coisa, mas, como disse, não é sobre esses aspectos que eu quero escrever. (Posso até escrever sobre eles noutra oportunidade, se provocado pelos comentaristas!). O que eu quero dizer é que nos últimos dias eu me lembrei da pergunta da música do The Killers em dois momentos.

Primeiro, por causa da morte de Michael Jackson. Acho que “Are we human or are we dancer?” não tem uma resposta universalmente válida. Porém, quanto a Michael Jackson, ele definitivamente, em muitíssimos aspectos, não era human. Era dancer.

Segundo, por causa da segunda fase (prova prático-profissional) do Exame de Ordem (dos Advogados do Brasil), que eu fiz ontem. Assim como o Felipe disse que “Já estou melhor, obrigada”, no meu caso, seria “Tudo, e tu?”, acabei adaptando a pergunta do The Killers para a minha situação de candidato a advogado: “Are we human or are we lawyer?“. Sem querer cantar vitória antes do tempo (resultado oficial só em 20/07), acho que em breve deixarei de ser human para me tornar lawyer.