Sinagoga Ortodoxa de Budapeste

Morando no Erzsébetváros, tradicionalmente o distrito judeu de Budapeste, não poderíamos deixar de visitar as sinagogas. Já na primeira caminhada pela vizinhança, a primeira que vimos — com sua bela e imponente fachada Art Nouveau, espremida na estreita Kazinczy utca — foi a Sinagoga Ortodoxa, cuja construção foi finalizada em 1913.

Fachada principal da Sinagoga Ortodoxa da rua Kazinczy

Detalhes da fachada da sinagoga

Tábuas da Lei na fachada da sinagoga

Foi minha primeira visita a uma sinagoga. Achei a decoração do interior deslumbrante e rica em detalhes, dos candelabros até os vitrais do teto e os símbolos judaicos pintados nas paredes. A sinagoga da rua Kazinczy é chamada de Ortodoxa porque foi construída por uma comunidade judaica dessa vertente do Judaísmo, mais voltada a interpretações tradicionais.

Teto, luminárias, galerias

Relógio em hebraico e símbolos judaicos nas paredes

Já que minha amiga Silvia pediu que eu postasse “figurinhas” em que eu aparecesse também (o que eu em geral evito fazer!), aí vai uma — de costas! — pra mostrar que eu estava apropriadamente usando o quipá, o chapéu utilizado pelos judeus como sinal de temor a Deus. Nesta foto, à direta, também se vê um pouco da bimá, o pódio usado para a leitura da Torá.

Contemplando…

O véu vermelho, com bordados de escritos em hebraico e das Tábuas da Lei, é o Parokhet, que cobre a porta que separa o templo da arca onde ficam guardados os rolos da Torá. Ele simboliza a cortina que, no Tabernáculo, cobria a Arca da Aliança, conforme descrito no Êxodo.

Detalhe do Parokhet

Rumo à saída da sinagoga, chama a atenção o vitral colorido sobre a porta principal. Por fim, nosso guia ainda nos mostrou uma página de jornal de 1944, mostrando o interior da sinagoga em ruínas, destruída pela ocupação nazista.

Vitral colorido que fica sobre a porta principal do templo

“A Sinagoga da Rua Kazinczy está em ruínas… Vamos reconstruí-la!”

2 ideias sobre “Sinagoga Ortodoxa de Budapeste

  1. Pingback: A Grande Sinagoga de Budapeste | Martin D. Brauch

  2. Pingback: Expedição 2015: o primeiro de n posts | Martin D. Brauch

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