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Ouro, café e outras preciosidades colombianas em Bogotá

Nem só calor e praias paradisíacas há na Colômbia: também há muito que visitar em Bogotá, a capital colombiana e megacidade de mais de 7 milhões de habitantes, situada a 2640 metros de altitude no Planalto Cundiboyacense, na Cordilheira dos Andes.

Passamos quatro noites lá, chegando na tarde de sábado. Nesse primeiro dia, fomos obedientes às recomendações gerais e pegamos leve, para nos habituarmos à altitude. No domingo, passeios intensos. Na segunda-feira, passamos metade do dia em Zipaquirá, onde visitamos a Catedral de Sal (tópico do próximo post!). Aproveitamos a terça-feira tanto quanto a chuva permitiu e na quarta-feira seguimos para Cartagena.

Acho que poderíamos ter tido um pouco mais de tempo por lá. Tivemos um pouco de azar ao topar com algumas atrações fechadas, porque um dos dias em que estávamos lá era Corpus Christi, feriado nacional na Colômbia. Assim, não pudemos visitar o Museo Botero (site oficial, mapa), o mais importante museu de arte. Mesmo assim, no tempo de que dispusemos absorvemos um tanto da cultura e das paisagens urbanas. Registro neste post apenas alguns destaques: o Museo del Oro, o centro histórico (La Candelaria) e o Cerro de Monserrate.

Mas, antes de começar com os destaques, algumas palavras sobre segurança.

Segurança

Antes e depois da viagem, todos me perguntaram. “Bogotá? Sério? É seguro?” Durante a viagem, muitos nos advertiram. Perdi a conta de quantas vezes bogotanos bem-intencionados, nas ruas, chamavam a atenção do meu pai e do meu tio para que não andassem com as câmeras fotográficas à vista — e de quantas vezes eu mesmo insisti nisso (e de quantos ataques de nervosismo tive porque eles nunca atendiam a essas recomendações)! No centro histórico, a uma quadra da Plaza Bolívar, um homem praticamente nos parou no meio da rua: “Não sigam adiante. É uma zona perigosa.” Achei um pouco chocante e potencialmente exagerado, mas o lugar realmente não era muito convidativo. Demos meia-volta. Um dia andamos de transporte coletivo (o TransMilenio, um sistema de ônibus que andam por corredores dedicados). Um policial nos escoltou do guichê de passagem até o embarque. Achei que isso beirou o ridículo (e fiquei com muito mais medo de ser extorquido pelo policial que de ser assaltado entre o guichê e o embarque!). Mas, por educação, aceitamos a escolta (e não fomos extorquidos). Quando decidimos ir a Zipaquirá, minha irmã (que não estava conosco) queria que desistíssemos. “Vocês vão para outra cidade? Li que há ataques de guerrilheiros nas zonas rurais.” E afinal o que vimos foi uma rodovia bastante boa (muito melhor que muitas em que transitamos no Brasil!), duplicada, policiada, com um trânsito organizado, e um trajeto de belas paisagens verdes, indústrias, estufas para a produção de flores. E nenhum sinal de guerrilha.

É verdade que algumas partes da cidade (no centro histórico, em especial) realmente parecem inseguras ou suspeitas — mas nada pior que, digamos, o centro de Porto Alegre. Em muitas outras áreas de Bogotá, a impressão é mais positiva que negativa: calçadas e ruas geralmente limpas, jardins floridos em casas e condomínios sem muros altos nem grades, prédios em boas condições. Estaria mais inclinado a ficar tranquilo que a ficar tenso.

Porém, com todas as advertências, a sensação de insegurança foi inevitável. Nas ruas, eu andava um pouco tenso, olhando sempre ao meu redor e principalmente ao redor dos meus pais e tios (de novo: como faço no centro de Porto Alegre!). Afinal, felizmente, não tivemos problemas. Por sorte? Por prudência na medida certa? Ou porque a cidade não é (mais) tão terrivelmente insegura quanto fazem parecer?

Museo del Oro

O Museo del Oro (site oficialmapa), mantido pelo Banco de la República, é uma das atrações mais deslumbrantes de Bogotá: 55.000 peças de ouro e outros materiais contam a história e a cultura de diferentes povos pré-colombianos que habitaram o que hoje é o território da Colômbia. Fizemos a visita num domingo, sem saber que é dia de entrada franca — o que foi positivo pela economia, mas um pouco negativo pela grande quantidade de visitantes.

Em 2008 o museu foi totalmente restaurado e ocupa um edifício amplo. A organização interna é excelente e há informações em espanhol e inglês. A exposição permanente está disposta em cinco salas (no site oficial há informações detalhadas sobre cada uma, inclusive fotos):

  • O trabalho dos metais: técnicas de mineração e metalurgia antigas.
  • A gente e o ouro na Colômbia pré-hispânica: os metais no contexto político e religioso.
  • Cosmologia e simbolismo: temas míticos, xamanismo, simbologia.
  • A oferenda: cerimônias e rituais religiosos envolvendo os metais.
  • O Exploratório: sala interativa sobre o patrimônio do museu.

Como a coleção é mesmo enorme e impressionante, mostro uma seleção de fotos dos diferentes itens expostos: muitos adereços (brincos, narigueiras, colares, tornozeleiras…), mas também objetos de uso ritual, funerário e militar.

Alguns dos adereços expostos no Museo del Oro

Máscara funerária, capacete militar e outros objetos rituais e de decoração

A primeira peça do museu, aberto em 1939, é o poporo da etnia quimbaya, produzido por volta de 300 a.C. e encontrado no departamento de Antioquia no século XIX. Um poporo é um vaso cerimonial usado no mambeo (ou mastigação) da folha de coca. A peça imita um fruto de calabazo (um tipo de abóbora) com formas arredondadas relacionadas ao corpo feminino.

Outra peça em destaque é a balsa muisca elaborada entre 600 e 1600 d.C. e encontrada em Pasca, que parece representar o ritual de El Dorado. Segundo a lenda, nesse ritual um poderoso cacique muisca e seus sacerdotes entravam em uma balsa para jogar ouro e esmeraldas nas águas da laguna, como oferendas aos deuses.

O poporo quimbaya e a balsa muisca expostos no Museo del Oro

No outro lado do Parque Santander, bem próximo ao Museo del Oro, está o Museo Internacional de la Esmeralda (mapa, site oficial), no 23o. andar do Edifício Avianca (o quarto mais alto arranha-céu de Bogotá, com 161 metros e 41 andares). É um museu também muito interessante, embora bastante menor que o do ouro, com apenas 3.000 peças. A visita guiada é obrigatória e a fotografia, proibida. A Colômbia responde por mais da metade da produção mundial de esmeraldas, que, portanto, tem importante peso econômico e cultural no país.

La Candelaria

La Candelaria (onde, aliás, ficam os museus do ouro e da esmeralda) é o centro antigo de Bogotá, onde há a maior concentração de edifícios coloniais e barrocos de importância histórica. No seu coração está a Plaza Bolívar.

Plaza Bolívar; Catedral Primada ao centro

A Catedral Primada de Colombia, dedicada à Imaculada Conceição, fica no lado leste da raça. Foi construída entre 1807 e 1823, em estilo neoclássico.

Catedral Primada de Colombia

No lado sul da praça fica o Capitolio Nacional de Colombia, sede do Congreso Nacional, órgão máximo do poder legislativo. O edifício foi construído entre 1846 e 1926 em estilo neoclássico.

Capitolio Nacional de Colombia

O lado oeste é dominado pelo Palacio Liévano, em estilo renascentista francês. Foi construído entre 1843 e 1907 para as Galerías Arrubla, o primeiro centro comercial da cidade. Desde 1910 funciona ali a Alcaldía Mayor de Bogotá — a prefeitura. No pavimento térreo há uma bela arcada, onde há 24 placas comemorativas sobre a história da cidade.

Palacio Liévano

No lado norte fica o Palacio de Justicia de Colombia, cuja construção, em estilo internacional, foi finalizada no ano 2000. É a sede da Suprema Corte, órgão máximo do poder judiciário. É o terceiro prédio já construído no mesmo lugar para o mesmo fim.

Palacio de Justicia

Ali perto também fica a Casa (ou Palacio) de Nariño, sede da Presidência da República e também residência oficial do Presidente. Infelizmente só pudemos passar pela parte de trás do palácio, porque a parte da frente estava fechada por motivos de segurança.

Fundos da Casa de Nariño

No limite sul da área turística (como nos disseram, “dali não passem!”) fica o Santuario Nacional Nuestra Señora del Carmen, uma simpática igreja em estilo gótico florentino.

Nuestra Señora del Carmen

Perto do centro, na parte alta de La Candelaria (limite leste da área turística – “dali não passem!”), vimos a igreja de Nuestra Señora de Egipto.

Iglesia Nuestra Señora del Egipto

Casario típico de La Candelaria, na Calle de la Plenitud

Ainda no entorno da Plaza Bolívar fica o Museo de Trajes (mapa, site oficial), que apresenta vestimentas pré-colombianas, indígenas, coloniais, campesinas e europeias. Também mostra oficinas, materiais, ferramentas e técnicas relacionadas à fabricação de trajes, além de reservar espaço para exposições temporárias sobre moda contemporânea.

O prédio do Museo de Trajes, em si mesmo, é uma atração!

No Museo de Trajes

Café com C de Colômbia

Pertíssimo da Plaza Bolívar fica o Arte y Pasión Café: Escuela de Baristas (mapa, site oficial), apenas um dos vários lugares onde se pode (e deve) tomar o delicioso — e mundialmente famoso por ser delicioso — café colombiano!

Outra parada obrigatória para viciados são os cafés da rede Juan Valdez, espalhados Colômbia afora e presentes também nos Estados Unidos (em 2010 eu tomei café na loja que havia na Times Square!). No Brasil, salvo engano, parece-me que ainda não há lojas. Infelizmente.

Meu pai posando de “modelo de mão” segundos antes de provar seu café

Cerro de Monserrate

O último destaque da visita a Bogotá é o Cerro de Monserrate (mapa, site oficial) o morro que é símbolo da cidade. Subimos de funicular e descemos de teleférico; o caminho para subir ou descer a pé estava fechado. E, de qualquer forma, não tínhamos muita vontade e tempo para subir a pé ao alto do morro, que fica 500 metros acima de Bogotá, a 3152 metros de altitude!

A vista lá do alto é, como se podia esperar, maravilhosa. Lá fica a Basílica del Señor de Monserrate, um local de peregrinação religiosa. Almoçamos no Restaurante Casa Santa Clara (mapasite oficial), localizado em uma linda casa com vista ainda mais deslumbrante.

Na base do Cerro de Monserrate (ao fundo)

Começando a subir, deixando para trás a estação do funicular

Skyline de Bogotá visto durante a subida de funicular

Do alto do Monserrate — e um cantinho do lindo prédio do Restaurante Casa Santa Clara

O belo ajardinamento no alto do Monserrate

Cerro de Guadalupe, visto do Cerro de Monserrate

Basílica del Señor de Monserrate

Interior da Basílica del Señor de Monserrate

Vista de Bogotá do ponto mais alto do Cerro de Monserrate

A Budapeste dos cafés e restaurantes

Parte importante da Expedição 2015 foi conhecer diferentes cafés e restaurantes de Budapeste, seja para descansar dos intensos passeios nos dias de folga, seja para sair um pouco de casa nos dias de trabalho e passar o dia abusando do WiFi grátis. O New York Café – o mais lindo do mundo – ganhou um post especial devido ao seu interior espetacular, mas visitamos muitos outros. Neste post ficam algumas dicas, antes que a memória comece a falhar…

BookCafé

Andrássy út 39 (mapa, Facebook)

Na chiquérrima Avenida Andrássy funcionava a Grande Loja de Departamentos Paris (Párisi Nagyáruház), que abriu em 1910 num lindo edifício no estilo Art Nouveau (na parte da frente). Hoje funciona ali a livraria Alexandra.

Fachada da livraria Alexandra, na Andrássy út

A Kis Herceg – O Pequeno Príncipe, em húngaro, na livraria Alexandra

Uma escada no segundo andar da parte dos fundos da livraria leva ao surpreendente Salão Lotz (Lotz terem), de estilo distinto (Neo-Renascentista), que abriga o BookCafé, um dos nossos preferidos para trabalhar (e o café e os pratos de almoço eram bastante bons também). Alguns garçons até nos reconheciam. Viramos fregueses!

O BookCafé poderia muito bem rivalizar com o New York Café como o mais lindo do mundo. O salão é ricamente decorado com candelabros e, no teto, pinturas de Károly Lotz – o mesmo artista húngaro que pintou o teto do salão da grande escadaria do Parlamento Húngaro e que contribuiu com vitrais para a Igreja Mátyás, em Buda.

O interior do BookCafé

Detalhe do teto do BookCafé

Smúz

Kossuth Lajos tér 18 (mapa, Facebook, web)

Outro café de que viramos fregueses foi o Smúz. Lá, o café era um dos melhores. Também servem uma deliciosa limonada quente com gengibre (Gyömbéres limonádé). Como fica na Praça Kossuth Lajos, tem vista privilegiada para o Parlamento e o Danúbio.

Não resisti e tirei foto da minha página preferida do cardápio – puro design.

Anyám szérint… According to my mom…

Wesselényi u. 25 (mapa, Facebook)

Outro café muito bom – especialmente para o café da manhã – e pertinho de casa era uma casinha de boneca de alguém que preza muito a opinião de sua mãe, a ponto de chamar seu estabelecimento de De acordo com minha mãe… Foi bastante tranquilo trabalhar no segundo andar, razoavelmente silencioso e com pouco movimento.

Hummus Bar Budapest

Wesselényi u. 14 (mapa, Facebook, web)

Passando aos restaurantes: na mesma rua do “De acordo com minha mãe…”, quase atrás da Grande Sinagoga, fica o nosso restaurante preferido da rede Hummus Bar Budapest. É de suspirar só de pensar no hummus dali. Delicioso. Porções muito fartas e baratas.

E o uso da vírgula serial (“hummus, falafel, and more…”) deixa o lugar ainda mais encantador.

Mazel Tov

Akácfa u. 47 (mapa, Facebook, web)

Quase ao lado de casa, na rua Akácfa mesmo, fica o “ruin pub” Mazel Tov. O hummus ali é igualmente delicioso ao do Hummus Bar – justamente por ser da mesma rede.

Rosé Étterem

Akacfa u. 24 (mapa, web)

Não longe do Mazel Tov fica o Restaurante Rosé (Rosé Étterem), que minha irmã insistentemente chamava de Rosie’s. Era um refúgio ideal para um almoço muito bom e próximo de casa.

KönyvBár & Restaurant

Dob u. 45 (mapa, Facebook, web)

Também no Erzsébetvaros, pertinho de casa, fica o KönyvBár & Restaurant. Repleto de estantes de livros, lembra uma aconchegante biblioteca. Foi ali que provei meu primeiro Tokaji, o vinho de sobremesa da região de Tokaj. Esse vinho recebeu a primeira denominação de origem da história, a partir de 1730.

Nonloso Caffé

Zrínyi u. 16 (mapa, Facebook, web)

Perto da Basílica de Santo Estêvão fica o Nonloso, um dos primeiros restaurantes a que fomos; talvez tenha até sido o da noite da minha chegada. A taça de vinho tinto da casa, que pedi no tamanho médio para pegar leve, era mesmo assim praticamente um balde.

Tivemos de voltar lá mais vezes para repetir o mesmo prato: queijo camembert recheado com cogumelos chanterelle refogados, servido com molho de frutos silvestres e salada de folhas frescas. “Vamos lá naquele do camembert?”

Dunacorso Étterem

Vigadó tér 3 (mapaFacebook, web)

O Restaurante Dunacorso é um restaurante mais turístico, de excelente qualidade, à beira do Danúbio. Das mesas na parte externa há lindas vista para o Castelo de Buda, logo do outro lado do rio, e para o Teatro Vigadó (Vigadó Concert Hall).

Dunacorso e, ao fundo, o Castelo de Buda

Teatro Vigadó

Callas Café & Restaurant

Andrássy út 20 (mapaFacebook, web)

O restaurante da janta de despedida, no final de maio, foi o Callas. Em plena Avenida Andrássy, bem ao lado da Ópera, o restaurante só poderia ser grandioso e de pura elegância. Escolhemos uma mesa na parte externa, para aproveitar a música ao vivo e a vista noturna da Ópera.

O café mais lindo do mundo

Um dos muitos encantos da localização de nossa morada em Budapeste era que bastava dobrar uma esquina para chegar ao New York Palota, ou Palácio Nova York. Foi construído entre 1890 e 1894 pelo arquiteto húngaro Alajos Hauszmann para sediar a New York Insurance Company. O estilo é eclético, mas inspirado principalmente pelo Barroco italiano.

Vista da fachada principal do New York Palota

A fachada é decorada por diversos sátiros (mitologia grega) ou faunos (mitologia romana) – divindades de corpo parte humano, parte equino – que seguram luminárias.

Reflexos e um sátiro em uma das laterais do edifício

O New York Palota hoje abriga o elegante hotel 5 estrelas Boscolo Budapest. Mas a grande preciosidade do edifício é o New York Kávéház, ou New York Café, situado no térreo, com entrada pela esquina. Foi aberto no final do século XIX, auge da popularidade dos cafés de Budapeste para a cena intelectual da cidade. Diz a lenda que o escritor húngaro Ferenc Molnár, no dia da inauguração, jogou no Danúbio as chaves do café, para que nunca mais fechasse.

Não era apenas “mais um café”: era o café mais lindo do mundo.

New York Café: The most beautiful café in the world

Anno 1894, ano da conclusão da construção do edifício

Simplesmente passar pela soleira da porta do New York Café provoca um poderoso efeito uau. Basta entrar para sentir uma rajada de esplendor e o luxo da Belle Époque, por todos os lados. Tudo ao redor – candelabros, colunas de mármore, ornamentos dourados pelas paredes – é precioso. No teto há afrescos de Gusztav Mannheimer e Ferenc Eisenhut. Os lustres venezianos são espetaculares.

Interior do café a partir da nossa mesa

Um dos diversos afrescos do teto

A riqueza de detalhes parece interminável

A maioria dos turistas vai ao New York Café pela atmosfera deslumbrante, claro. Mesmo assim, a comida e os cafés também são excelentes (embora, como se poderia esperar, mais caros que a média de Budapeste). Minha forte recomendação vai para os omeletes – com queijos, pimentões (típicos na Hungria) e mais.

Um arco de madeira sobre colunas de mármore em espiral dá acesso ao nível inferior do restaurante, onde estava montado o bufê para os hóspedes do hotel.

O arco e a área do bufê

Visão geral da área do bufê

Visão geral da área do bufê

A área do bufê, vista do outro extremo

O arco, visto de outro ângulo

Nas galerias ao lado da área do bufê, há um espaço para música ao vivo. Numa das visitas ao New York Café, havia um pianista, e em outra, uma harpista.

A área dos músicos

Durante a Segunda Guerra Mundial, o prédio foi danificado. Chegou a servir de loja e até de depósito – era o depósito mais lindo do mundo. Apesar de restaurado em 1954, durante a era comunista o prédio nunca retomou seu esplendor. Depois da redemocratização, ficou vazio por uma década, até ser restaurado pelo grupo Boscolo. Foi reinaugurado em 2006.

Ao lado do café, o jardim interno do Boscolo

Vista noturna do New York Palota, com destaque à esquina da entrada do New York Café