Sobrevivente

Desta vez eu me puxei na “paradinha de uma semana” desde a terça-feira de carnaval. Mas não vou pedir perdão, porque eu tenho suficientes desculpas para não ter postado ao longo de todo esse tempo. Por óbvio, a idéia de posts retroativos está rejeitadíssima, porque a essas alturas isso seria humanamente impossível. E, ao contrário do que alguns pensam, não sou alienígena. Mas pra justificar meu sumiço vou fazer uma breve retrospectiva. Breve. Prometo que consigo.

Neste meu último semestre no curso de Economia, a Universidade resolveu exigir cadeiras que, até então, diziam ser eletivas. E a exigência veio depois do período de matrículas, quando já não há muito o que fazer. Aí é pra enlouquecer qualquer um, né? E foi exatamente isso que aconteceu – enloquecemos, meus colegas e eu. (…) E essas reticências significam intermináveis MESES de sangue e suor e negociação com a coordenação do curso, a pró-reitoria de graduação, os registros acadêmicos, até a reitoria… em um processo administrativo que finalmente garantiu a oferta das disciplinas faltantes. Apesar dos percalços, tudo se resolveu.

Só que pra me formar, além das cadeiras, faltava a monografia. Primeiro, tive de traduzi-la (pra quem lembra, foi escrita originalmente em espanhol!) e finalizá-la. Tudo certo. Dia 30 de julho, fui aprovado (yay!), depois de uma banca de duas horas. Mas não foi uma tortura. Ao contrário – foi uma das minhas melhores experiências. Os professores elogiaram bastante o trabalho e eu não tive dúvidas de que valeu o sacrifício.

Mesmo enquanto ainda não tinha certeza de que as disciplinas faltantes seriam oferecidas e de que eu poderia me formar em 2007/1, eu me candidatei a uma pós-graduação: Especialização em Direito Ambiental, a área que eu pretendia seguir, desde que entrei no curso de Direito. E passei. Aí tive de pedir uma formatura interna às pressas (pra fazer pós-graduação, há quem diga que precisa ser graduado). Então tá, desde terça-feira sou Bacharel em Economia. E a matrícula na pós é hoje à tarde. Ufa…

Quando voltei supermegafeliz voltando da Argentina, nunca imaginei que tudo isso poderia acontecer em um só semestre, e um semestre tão decisivo. Nesse período eu li Hard Times, de Charles Dickens. E me parecia claramente que eu estava descendo a escadaria da Sra. Sparsit: a mighty Staircase, with a dark pit of shame and ruin at the bottom (“uma grandiosa Escadaria, com um escuro poço de desonra e ruína na sua base” – tradução livre).

Mas agora eu posso, finalmente, voltar a respirar tranqüilo. Nem acredito que consegui interromper a descida antes de chegar ao poço. Sobrevivi. E sou muito grato a Deus por isso – não teria sobrevivido não fosse pela força dEle. Por isso, quero reinaugurar a atividade de postagem neste blog-fênix com o meu LOUVOR reproduzindo um hino que a minha irmã Lu me apresentou um dia desses. É em inglês, mas já estamos trabalhando em resolver esse probleminha, né, Lu? 😉 Fabi, vamos cantá-la quando eu voltar ao coro? 😀 (Quem tiver banda larga está FORTEMENTE aconselhado a ouvir aqui uma linda versão da música!)

In Christ Alone

Letra e Música: Keith Getty & Stuart Townend

Copyright © 2001 Kingsway Thankyou Music

In Christ alone my hope is found;
He is my light, my strength, my song;
This cornerstone, this solid ground,
Firm through the fiercest drought and storm.

What heights of love, what depths of peace,
When fears are stilled, when strivings cease!
My comforter, my all in all—
Here in the love of Christ I stand.

In Christ alone, Who took on flesh,
Fullness of God in helpless babe!
This gift of love and righteousness,
Scorned by the ones He came to save.

Till on that cross as Jesus died,
The wrath of God was satisfied;
For ev’ry sin on Him was laid—
Here in the death of Christ I live.

There in the ground His body lay,
Light of the world by darkness slain;
Then bursting forth in glorious day,
Up from the grave He rose again!

And as He stands in victory,
Sin’s curse has lost its grip on me;
For I am His and He is mine—
Bought with the precious blood of Christ.

No guilt in life, no fear in death—
This is the pow’r of Christ in me;
From life’s first cry to final breath,
Jesus commands my destiny.

No pow’r of hell, no scheme of man,
Can ever pluck me from His hand;
Till He returns or calls me home—
Here in the pow’r of Christ I’ll stand.

7 ideias sobre “Sobrevivente

  1. Angélica Willrich

    Olá, Martin (Sr. Bacharel em Economia)!Mais uma vez, parabéns e sucesso!!Fizesse pouca coisa nesse semestre, néam?! ehehehFico feliz com a reativação deste blog… ressurgindo das cinzas… opa.. qse q da quarta-feira de cinzas, né? ueahaeuhaeuabraço!!

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  2. SamiAguiar

    Martin,paraéns pelo sucesso desse semestre. Fico deveras contente com a obtenção de seu título. Agora, vamos à Pós!Alegro-me com o renascimento do blog. Sim, eu era um dos leitores freqüentes (e, pior, eu ainda o acessava UMA VEZ POR SEMANA para ver se você já havia atualizado). Aguardo seus textos!Abraço!

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  3. MDBrauch

    Sim, Sandi, desde o CEFET! Acho que tens razão! :DSami, não sei se tecnicamente é um “título” ou se é só um “grau”, mas eu tô contente, sim. ;)Abraços, queridoooos!

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